terça-feira, 3 de janeiro de 2017

CURSO DE INTRODUÇÃO À MAGIA


O CURSO SERÁ EM TRÊS DOMINGOS, UM POR MÊS.
CADA AULA COM DURAÇÃO DE TRÊS AULAS.
PORTO ALEGRE
BAIRRO AUXILIADORA
15 DE JANEIRO, AS 14:00
PARA MAIORES INFORMAÇÕES E INSCRIÇÃO ENTRAR EM CONTATO PELO E-MAIL gdawn@goldendawn.com.br ou pelo whatsapp - 51-996989746
CONTEÚDO DA PRIMEIRA AULA.
01 - DEFINIÇÃO DE MAGIA
02 - MAGIA E SUAS DIVISÕES
03 - SISTEMAS DE MAGIA
04 - CENTRO DE PODER
05 - CONHECENDO OS DOIS LADOS
06 - CONSAGRAÇÃO DAS PEDRAS DO CENTRO DE PODER 
07 - Anatomia Oculta – Polaridades
08 - CENTRO DE PODER E ALTARES
09 - VIVENCIAS, EXERCICIOS E RITOS.
10 - O DOBERMAN E O CANARIO
 11 - CAMPO DE OBSERVAÇÃO
12 - MEDITAÇÕES, EXERCICIOS DE RESPIRAÇÃO
13 - BANHOS,CORES, E CRISTAIS
 14 - ERVAS MAGICAS
15 - PENTACULO, PANTACULOS, PENTAGRAMAS E PENTALFA
 16 - PENTAGRAMA AZUL
17 – EVOÉ E NAMASTÊ
18 - ANEL DE PENTAGRAMA
19 - RITUAL DE ABERTURA DO PENTAGRAMA E UTILIDADES DOS PENTAGRAMAS.
20 - OS ELEMENTAIS, OS ELEMENTOS E OS QUADRANTES
RITUAL DE ELEMENTAL, FECHAMENTO DA PRIMEIRA AULA.




CONTEÚDO DA SEGUNDA AULA
21 - ARMAS E UTENSÍLIOS MÁGICOS
22 - ARMAS DA TRADIÇÃO
23 - PENTAGRAMA DOS QUADRANTES
24 - PENTAGRAMAS DE BANIMENTO E ABERTURA
25 - ENERGIAS PARASITAS
26 - ARVORE DO DRAGÃO
27 - NOME MAGICO – MOTO MAGICO E PALAVRAS DE PODER
28 - ABERTURA DE QUADRANTES
29 - REPRESENTAÇÕES MAGICAS
30 - FORMAS E IMAGENS TELEMÁTICAS
31 - ASTROLOGIA 1
32 - ANIMAL DE PODER
33 - ARVORE DA FÉ
34 - NUMEROLOGIA 1
35 - CORDA DE ATAR VENTOS
36 - CORRESPONDÊNCIAS CRISTÃS E PAGÃS
37 - O Tetragrammaton
38 - PASSO DE TEMPLO
39 - ESTRADA DA ANTIGA AUDÁCIA
40 - SAUDAÇÃO DO LOBO BUSCADOR.
41 - CHAKRAS
RITUAL DE MAGIA PLANETÁRIA PARA FECHAMENTO DA SEGUNDA AULA.
CONTEÚDO DA TERCEIRA AULA
42 - OS PODERES PLANETÁRIOS
43 - INFLUENCIA DAS FASES DA LUA.
44 - RITUAIS LUNARES
45 - RITUAIS SOLARES.
46 - CONSAGRAÇÃO DE OBJETOS
47 - A CORDA MAGICA DO MAGO
48 - REAPRENDENDO A RESPIRAR
49 - EXERCICIOS DE RESPIRAÇÃO E MEDITAÇÃO
50 - RODA DO ANO
51 - TABELA DE CORRESPONDÊNCIA E CORRELAÇÃO
52 - PREPARAÇÃO DOS RITUAIS E SUAS ETAPAS
53 - OBJETOS SAGRADOS E ACESSÓRIOS DO RITUAL.
54 - REAÇÕES FISIOLÓGICAS
55 - DECLARAÇÃO DE PROPOSITO.
56 - PÓ DE BRUXA E PÓ DOS MAGOS
57 - ÁGUA LUSTRAL.
RITUAL DE FECHAMENTO DE CURSO COM ENTREGA DE CERTIFICADOS.

domingo, 3 de julho de 2016

Golden Dawn - Porto Alegre

O Grão Mestre Ibis em 18/08/1988 registrou a Golden Dawn Fraterna Ordem Mistica no Brasil, com sede/templo na Cidade de Porto Alegre, Estado  Rio Grande do Sul.
Registro no INPI – 818438070
CNPJ – 93594588000130
Com Liberes registrados na Biblioteca Nacional, Ministério da Cultura - Escritório de Direitos Autorais, Nº213.385 - Livro 372 - Folha 45.

A Golden Dawn Fraterna Ordem Mistica não tem por objetivo reclamar para si exclusividade absoluta, mas sim o mesmo desejo de Woodman,  Westcott, Mathers e muitos outros, alcançar o conhecimento oculto e buscar um estado de consciência mais desperto que seu próprio despertar.

Mario Scherer - Mestres Ibis

Mário Scherer, também conhecido internacionalmente como "Mestre Íbis", iniciou-se na Magia aos 14 anos de idade, através dos ensinamentos de seu pai, que pertencia há muitos anos ao "Círculo Esotérico Comunhão do Pensamento". Essa iniciação com o pai, lhe trouxe conhecimentos panteísta e xamã, aos vinte anos, e é relatado no seu livro biográfico "Sol Sobre a Montanha".

Desde 1975 está à frente da Golden Dawn, sendo elevado ao Grau de Grão Mestre do Brasil em 18 de agosto de 1988, momento do registro oficial da Fraternidade no pais.
Palestrante, deu cursos de Hipnose, Tarot, Runas, Magia e História do Paganismo, em inúmeros estados brasileiros e Hipnose no Uruguai.

Como escritor, é autor do Best Seller "À Pequena Bruxa" (já na 11ª Edição), "A Voz da Cigana", "Sol Sobre a Montanha", "Os Sete Portais Iniciáticos de um Mago", "Canção do Vento", "O Caminho Mágico" e "Encontrando a Pequena Bruxa". Têm mais outros tantos livros de sonetos ingleses, italianos e contos.

Acadêmico da Academia Maçônica de Letras, Mestre Maçom, Coordenador da Ordem Internacional dos Jornalistas, Hipnólogo Clínico, Ex-Presidente da Associação Latino Americana de Hipnose e Parapsicologia, Sócio da Academia Maceioense de Letras e Presidente da Real Academia de Letras.


Participa do "Conselho de Thoth" em conjunto com outros dois grãos Mestres que tem a finalidade de congregar Ordens Esotéricas da Tradição e normificar Rituais, Indumentárias, Iniciações, detalhes de procedimentos Mágicos com o objetivo de manter unificada e fiel as ricas Tradições do Paganismo Mágico.

Acredita que as pessoas devam manter-se fiéis a si mesmas, buscar sua Divindade Interna, entender que todas as manifestações vivas da natureza são vibrações da Grande Alma, retornarem ao convívio com as antigas crenças que motivam os seres humanos a uma aliança com o Todo a sua volta, redescobrir os sentimentos e a magia Xamã, e amar a todos, perdoando e se perdoando, lembrando que o Passado é saudade, o Futuro, incerteza, o Presente, um presente colocado em nossa frente.

terça-feira, 21 de junho de 2016

SOLSTICIO DE INVERNO - YULE


Estivemos reunidos com nossos irmãos de caminhada do Conselho de Thoth na comemoração da entrada do inverno.
Todos que desejarem comemorar a entrada das estações ou participar de rituais abertos da Golden Dawn, devem estrar em contato por e-mail, goldendawn@gdawn.com.br

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Busca Interior - (por Mestre Ibis)

Busca Interior




Muitas vezes nos sentiremos sós na busca de nossa magia interior. Entretanto será através desta experiência de interiorização que descobriremos o longo caminho da aliança com as energias naturais. Ao descortiná-las, veremos essa solidão transmudada em alegre comunhão com a Vida.

Não será no dia-a-dia, programado pelo Sistema vigente, que encontraremos a verdade que buscamos. Dele, recebemos inúmeras informações, que são produzidas e conduzidas por uns poucos e se transformam na verdade de muitos. É o que desejam. Que venhamos aceitá-las e digeri-las como mais um produto pronto a ser consumido.

Vemos ao nosso redor um contingente de pessoas que se agita, parecendo buscar alguma coisa. Mas, ao mesmo tempo parecem estar vazias. Engenham seus destinos nos elaborados templos do consumo. Suas opiniões são as opiniões recebidas dos poderosos da comunicação.

Nada lhes pertence: lágrimas, risos, valores, e religiosidade. Passivamente recebem as experiências alheias, aglomerando-se, assustadas, junto aos seus pastores, renunciando ao extraordinário experimento de se conhecerem a partir de suas entranhas, de seus erros e acertos, lágrimas e esperanças.
Porque foram desaconselhadas a pensar seus próprios pensamentos, a buscar explicações para suas dúvidas com relação à grande interrogação da religião, o mistério maior da criação, ficando sem preparo para a grande aventura da vida interior e do imenso mistério da morte.
Porque nunca estão só consigo mesmas. Parecem não saber que nasceram sós e que morrerão sozinhas.

Somente no silêncio de nossas almas, poderemos observar nossa pequenez infinita ante a infinita grandeza Cósmica. Necessitamos, por isso, construir uma passagem para dentro de nós mesmos, pois lá é que conseguiremos visualizar – de uma forma límpida e compreensível – o que nos rodeia: a magnitude e a essência da vida.

O contrário disso deseja a Sociedade. Quer aglutinar os indivíduos, amalgamando-os numa massa uniforme, impedindo que cada um possa viver o seu próprio drama, que é em última analise, a raiz da Iniciação: a descoberta de si mesmo!
Os Dirigentes do Sistema dizem: “O que é bom para nós passa a ser a verdade de todos. Porquanto somos mais preparados e conhecedores da verdade; ditaremos o comportamento a ser adotado por todos.”

Informam que a busca individualizada é demonstração de egoísmo e sem utilidade prática. Que a verdadeira religião é a oficial, e que as antigas crenças pertenciam a povos atrasados, e, portanto estão superadas.

Negam-nos o direito de valorarmos nossas observações e nossa emoção patética de nos sentirmos nós mesmos na grande noite de uma busca interior.

Esta compaixão só ocorre quando, frente a frente com a impossibilidade de lutar contra o Destino inexorável, ao nos sentirmos ínfimos ante os tropeços do cotidiano, na repetição de doenças, na morte que ocorre a nosso redor, na injustiça e crueldade que a nós são mostradas diariamente, olharmos para dentro deste mistério que somos.



Somente ouvindo o eco de nossos questionamentos, lançados na imensidão do Cosmos como um grito de busca e interrogação, que sacudirá as paredes do templo onde habita a essência de nosso
ser, é que conquistaremos a força mágica que é a divindade que mora em nossas almas.

Voltaremos desta grande jornada banhados na luz de um verdadeiro amor, que será repartido – infinitamente – com todas as formas de vida que nos rodeiam.

A grande descoberta se transforma linguagem com a qual poderemos novamente nos comunicar com os deuses adormecidos em nossos corações, que ressurgirão como ressurge o sol todas as manhãs no Oriente iluminando o caminho desta busca.



(Livro em preparo: Encontrando a Deusa – Mário Scherer – trecho)

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Lucifer - Prometeu

Lúcifer Prometeu, acorrentado na dura rocha da lide cotidiana, sofre com o Abutre do materialismo e da vulgaridade que abunda na sociedade.
Esse Abutre do vulgarismo, da profanidade, da anti-iniciação, corrói o fígado desse Titã, que por amor à essência humana, roubou o Fogo do Olimpo. O fígado é o Calvário onde crucificamos todos os dias o Salvador.
A figura trágica e rebelde de Prometeu, símbolo da humanidade, constitui um dos mitos gregos mais presentes na cultura ocidental. Filho de Jápeto e Clímene – ou da nereida Ásia ou ainda de Têmis, irmã de Cronos, segundo outras versões – Prometeu pertencia à estirpe dos Titãs, descendentes de Urano e Gaia e inimigos dos deuses olímpicos.
O poeta Hesíodo relatou, em sua Teogonia, como Prometeu roubou o fogo escondido no Olimpo para entregá-lo aos homens. Fez do limo da terra um homem e roubou uma fagulha do fogo divino a fim de dar-lhe vida. Para castigá-lo, Zeus enviou-lhe a bela Pandora, portadora de uma caixa que, ao ser aberta, espalharia todos os males sobre a Terra.Como Prometeu resistiu aos encantos dessa mensageira, Zeu o acorrentou a um penhasco, onde uma águia (em alguns mitos, era um abutre) devorava diariamente seu fígado, o qual se reconstituía ao amanhecer. Lendas posteriores narram como Hércules matou o pássaro e libertou Prometeu. Na Grécia, havia altares consagrados ao culto a Prometeu, sobretudo em Atenas. Nas Lampadofórias (festas das lâmpadas), reverenciavam-se ao mesmo tempo Prometeu, que roubara o fogo do céu, Hefesto, deus do fogo, e Atena, que tinha ensinado o homem a fazer o azeite de oliva (ou seja, os elementos necessários para a prática da Alquimia. Entenda quem tiver entendimento).
Prometeu Acorrentado é a única parte sobrevivente de uma Trilogia que teria, na ordem de apresentação, Prometeu Acorrentado, Prometeu Libertado e Prometeu Portador do Fogo. O nome do drama satírico não é conhecido.
O mito de Prometeu, inseparável da questão da origem do “fogo”, situa-se entre os mais antigos e universais, pois encontramos seus equivalentes nas mitologias indiana, germânica, céltica, eslava, pré-colombiana etc. O fogo significava a matéria-prima alquímica que originava e fortalecia a inteligência e a sabedoria, fazendo com que os Homens se diferenciassem dos animais (intelectuais). A tragédia teatral Prometeu Acorrentado, de Ésquilo, foi a primeira a apresentá-lo como um rebelde contra a injustiça e a onipotência das forças da natureza, imagem particularmente apreciada pelos poetas românticos, que viram nele a encarnação do amor à liberdade humana, que leva o homem a enfrentar com entusiasmo o seu destino. Prometeu significa, etimologicamente, “o que é previdente”, o que pensa primeiro e depois age, ao contrário de seu irmão, Epimeteu, aquele que primeira faz e depois reflete.
O mito, além de sua repercussão literária e artística, tem também ressonância profunda entre os pensadores místicos. Simbolizaria o Herói que, para beneficiar a humanidade, sacrifica-se e enfrenta o suplício inexorável; a grande luta das conquistas iniciáticas e da propagação de seus benefícios à custa de dor e sofrimento.
O verdadeiro Lúcifer Prometéico da Doutrina Arcaica é, por antítese, edificante e essencialmente dignificante, justamente o contrário do que supõem teólogos como Des Mousseaux e o Marquês de Mirville. É, pois, a alegoria da retidão, o símbolo extraordinário e maravilhoso do mais alto sacrifício (Christus-Lúcifer dos Gnósticos) e o Deus de Sabedoria sob diversos nomes.

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